domingo, 3 de julho de 2011

Reflexão


A Paz Perfeita

O Rei observou e admirou todas as pinturas, mas houve apenas duas de que ele realmente gostou, e teve que escolher entre ambas.

A primeira era um lago muito tranqüilo. Este lago era um espelho perfeito, onde se refletiam algumas plácidas montanhas que o rodeavam. Sobre elas encontrava-se um céu muito azul com tênues nuvens brancas. Todos os que olharam para esta pintura pensaram que ela refletia a paz perfeita. 

A segunda pintura também tinha montanhas. Mas estas eram escabrosas e estavam despidas de vegetação. Sobre elas havia um céu tempestuoso do qual se precipitava um forte aguaceiro com faíscas e trovões. Montanha abaixo parecia retumbar uma espumosa torrente de água. Tudo isto à primeira vista se revelava nada pacífico. 

Mas, quando o rei observou mais atentamente, reparou que atrás da cascata havia um arbusto crescendo de uma fenda na rocha. Neste arbusto encontrava-se um ninho. Alí, no meio do ruído da violenta camada de água, estava um passarinho placidamente sentado no seu ninho. Paz perfeita, segundo o Grande Rei.

“Porque”, explicou o Rei, “paz não significa estar num lugar sem ruídos, sem problemas, sem trabalho árduo ou sem dor. Paz significa que, apesar de estar em meio a tudo isso, com todas as imperfeições das pessoas e do mundo, com todos os problemas que temos que enfrentar no nosso dia-a-dia, ainda assim conseguimos permanecer calmos em nossos corações. Este é o verdadeiro significado da paz.”

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